A selecção “de todos nós”
Assumo de forma clara e descomprometida que não sou adepto da selecção nacional de futebol, a tal “selecção de todos nós” como orgulhosamente todos a chamam.
Sinceramente, não me revejo num grupinho de jovens (e outros não tão jovens) ricos, mimados, com brincos e cabelos sebentos de gel, que de forma hipócrita afirmam que têm orgulho em servir o país e depois quando chegam as competições, Europeu ou Mundial, as suas únicas preocupações são os prémios de jogo e não a preparação física e mental para enfrentar tais campeonatos. Se são tão patrióticos, provem isso mesmo e façam como muitas selecções fizeram aquando do Euro 2004, abdiquem dos prémios em benefício de instituições de caridade ou do género, mostrem que servem o país de forma desinteressada mas com profissionalismo e dedicação.
Isto é tão verdade que ainda recentemente um jogador da selecção veio tornar público aquilo que muitos de nós já há muito tínhamos visto, os jogadores vão para a selecção descansar.
A excepção é clara, Pauleta, um dos poucos jogadores que luta sempre com bravura e sempre com o pensamento na vitória, o reconhecimento disso mesmo é a entrega da braçadeira de capitão de equipa.
O último jogo que vi da selecção foi contra a Grécia na final, até admito alguma qualidade na equipa, mas nada que me mobilize.
Desejo a maior sorte à selecção portuguesa, nomeadamente ao Pauleta que desejo seja o melhor marcador de sempre da selecção, mas continuo a preferir apoiar as selecções (jovens) dos Açores e quanto a cachecóis, o meu pescoço prefere mesmo o cachecol do Santa Clara...
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