BARBARIDADE
A Academia dos Antigos Alunos começou a treinar no novo Pavilhão da Escola Roberto Ivens na passada Segunda Feira.
Fiquei surpreso quando insistentemente me pediram para ir ao treino verificar as condições em que estavam a trabalhar.
Confesso que não pensava ir encontrar o que fui.
É INCONCEBÍVEL CONSTRUIR-SE UM PAVILHÃO DE RAIZ NAQUELAS CONDIÇÕES.
Eu como votante exigo que o responsável por aquele aborto seja preso e pague uma indemnização a todos nós, açorianos.
Acham que estou a exagerar?
Então vejam:
1º Dão 2 campos de volei à equipa, mas um não pode ser utilizado, porque CHOVE NO MEIO;
2º Da linha de fundo para a parede tem 1 metro para um lado e a bancada para o outro;
3º As cortinas que separam os vários campos e consequentemente equipas de modalidades diferentes tem 1,80 de altura??????????;
4º Dão 2 campos e só existe postes e redes para 1;
5º O tecto do pavilhão tem cerca de 7 metros, quando o mínimo deviam ser 8,5 ou 9;
6º Não existem varetas para delimitar a rede;
7º Não existe chave para ir buscar as bolas à bancada;
8º Não existe água quente nos balneários.
Acham que existem condições para uma equipa de 2ª Divisão treinar?
Publicado pelo Corisco: Simão Pfc Neves @ 9:44 da manhã
7 Comentários
7 Comments:
Se fosse uma equipa da Terceira já estava tudo resolvido. E ainda há quem diga que este foi o melhor secretário que tivemos. Passa cão.
Realmente não é preciso ir muito longe para perceber uma coisa. Todas as equipas que participam em competições nacionais, são presenteadas com condições mínimas de treino. Estejamos a falar de S. Clara, União Micaelense, S. Clara em hóquei ou até mesmo o Judo. Enfim qualquer modalidade.
O que se passa é que como a região já tem 4 equipas de voleibol em competições nacionais, nas quais a sua maioria é composta por jogadores de fora, então a 5ª equipa composta por jogadores açoreanos formados nos açores, dirigida por treinadores açoreanos e que ascendeu à 2ª divisão somente com açoreanos, é deixada de lado.
Intratável e nojenta esta forma como a região despreza o que é seu. Este projecto, mais que todos os outros (desde o Hóquei até ao futebol, passando pelo voleibol) deveria ser acarinhado e protegido pela nossa região.
Eu quase que arrisco dizer que devemos ser a equipa de desporto colectivo a participar em competições nacionais mais açoreana.
Agora digam-me lá, perante as condições de treino apresentadas, de que serve investir no desporto REGIONAL? Mais vale trazer brasileiros para vermos as condições a aparecerem.
Nós não pedimos as melhores condições, somente pedimos respeito das gentes do desporto regional. Não estamos pedindo dinheiro, somente condições mínimas para podermos dignificar a região!
Por este andar, quase que dá vontade de desistir!
O problema deste país é pensar que o que vem de fora é que é bom.
Esqueçam isso! Nós também temos capacidades, só temos de investir em nós. Até chegar esse dia, continuaremos a treinar tarde e em más horas em condições que não permitem treinar voleibol senior, só se for badminton!
Eu acabei de chegar dum treino da Academia, e só se me ocorre dizer o seguinte, com aquelas condições é mais fácil derrotar a Federação Nacional de Voleibol para conseguir subir à 2ª divisão nacional, do que ter o merecido apoio e reconhecimento da nossa região. Hoje tenho vergonha de ser açoreano.
Hoje realizou-se um treino sem condições práticas, e passo a concretizar a crítica:
o piso estava demasiadamente escorregadio (e isto sem ter chovido ládentro) de tal maneira, que:
. impediu que os atletas se movimentassem mais que 20cm para defenderem;
. incutiu medo e limitou os movimentos dos atacantes
. não permitiu o correcto deslocamento dos distribuidores
. não permitiu treinar serviços em suspensão em condições
. provocou que vários atletas escorregassem e colocassem a sua integridade física em causa;
em suma realizou-se um treino em que a limitação não foram os atletas mas sim as condições de treino.
Ora se eu jogasse para brincar, aquelas condições eram excelentes, mas nós estamos ali a trabalhar para representar a região autónoma dos açores no continente, e se formos para os jogos realizar aquilo que as condições de treino permitem, então não esperem muitas surpresas.
Bem sei que vozes de burro não chegam ao céu, mas eu não sou burro e como não quero chegar ao céu, pelo menos vou emitindo a versão dum atleta que treina 4 vezes por semana, depois de ter trabalhado 8-9 horas durante o dia.
Por isto, gentes do desporto, respeitem mais quem trabalha e dignifica o desporto açoreano, e não deixem que a federação nacional de voleibol leve a sua avante, e nos devolva ao campeonato regional.
Bom dia a todos.
Estou espantado com tudo isto.
A ilha de S. Miguel tem um grave problema de instalações desportivas, face à procura para "praticar".
A questão é PRIORIDADES. Ora uma equipa de voleibol que vai participar num campeonato nacional, composta só por jogadores Açoreanos (e que subiram de divisão com "produto regional"), devia ser prioridade e SER UM EXEMPLO A SEGUIR.
Meus amigos, quem decide a utilização das instalações sofre constantes pressões (pelas associações das modalidades), para atribuição de horários e instalações, chegando a um ponto em que ficam de mãos atadas.
A solução é a mesma-pressão.
1- comunicação social? (não querem saber? não sabem?)
2 Associação de voleibol (não quer saber? não sabe?)
JORNALISTAS DA IMPRENSA (JORNAIS, RÁDIO, TV), PERGUNTEM AOS RESPONSAVEIS O CRITÉRIO DE PRIORIDADES.
O clube não tem instalações próprias (isso é na terceira), logo, a solução está noutro sitio!!!
EPILIF OTEN
É de lamentar toda essa situação, no entanto, fico muito admirado, ainda não terem convidado o Srº José Silva responsável pela secção desportiva da nossa RTPA , para que no seu programa troféu ou mesmo no Domingo Desportivo (( programa esse que praticamente só fala de futebol, aliás, este ano é possível que passe a dar resumes alargados da equipa da AFB, porque dos A.A , nos anos anteriores e apesar da RTP se encontrar no Pavilhão durante todo o jogo, só apresentavam um mísero resumo de 1 a 2 m por jogo)))) mas como comecei por dizer devem convidar os jornalista para irem assistir a um treino da Academia. Porque todos esses comentários em relação às péssimas condições de treino deviam vir para a comunicação social, assim muitas pessoas tomavam conhecimento das condições precárias que uma equipa da 2ª divisão Nacional tem para treinar , e como está escrito no comentário anterior …….(A questão é PRIORIDADES. Ora uma equipa de voleibol que vai participar num campeonato nacional, composta só por jogadores Açoreanos (e que subiram de divisão com "produto regional")…
Mais comentários para k ?’??????????????
Faço votos que a situação de treinos da nossa Academia melhore , porque se treinarem bem isso vai-se reflectir nos jogos , senão, não há milagres…
Marco Arruda
Bem sei que de pouco servem os comentários aqui. Pois não chegam aonde devem chegar e muito menos provocam a alteração da situação. Mas a voz e a liberdade de falar a mim ninguém me tira, e esse é um direito que me resta, se calhar único perante esta situação.
Eu como jogador da Academia, só posso lamentar a falta de critérios ou a adopção de critérios minimanente discutíveis em relação à atribuição dos apoios e consequentes espaços de treinos das equipas açoreanas.
Ainda ontem o treino foi reduzido para metade do seu tempo previsto, somente porque o pavilhão não apresentava condições de segurança para se praticar uma modalidade.
Assim estamos mal.
Não deve ser este o objectivo das pessoas que dirigem o desporto regional.
Se a intenção das pessoas que dirigem o desporto nacional é dar as melhores condições para estrangeiros praticarem desporto, relegando para 2º plano os atletas regionais, então estão a ir no bom caminho. Isto até faz lembrar o Apartheid onde os pretos eram discriminados no seu próprio país.
Comentar para quê, pergunto-me! Mas também calado é que não vou ficar!
Já agora as pessoas que dirigem o desporto regional (mais correcto seria o desporto na região, porque de regional tem pouco) não se esqueçam de, quando começarmos a ter maus resultados, de nos insultarem e colocarem em causa o trabalho e qualidade dos nossos atletas.
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