Usos e costumes do nosso futebol
Num despacho, recentemente tornado público, o desembargador Pinto Nogueira, procurador-adjunto do Tribunal da Relação do Porto explica porque razão levantou as medidas de coacção impostas a Jacinto Paixão e a Augusto Gomes, e pronunciou-se em concreto sobre o famoso Estrela da Amadora – FC Porto, envolvendo Jacinto Paixão e Pinto da Costa.
Diz o despacho que “é certo que Paixão aceitou falsear o resultado”, que “recebeu compensação para além do jantar” (as meninas “oferecidas” por António Araújo ao árbitro foi considerado “coisa que cabe nos usos e costumes”) reconhecendo pois que o árbitro “cometeu erros de julgamento nesse jogo”.
Como conclusão do despacho surge o seguinte: “faltou um nexo casual entre a acção e o resultado, não estando, portanto, esses erros directamente ligados à vitória desportiva do FC Porto”.
Palavras para quê?
Bem fez o dr LM, que após o Santa Clara – Portimonense (com vitória clara e limpa do clube encarnado) levou toda a equipa de arbitragem a jantar (e que jantar!!) num conhecido restaurante em Ponta Delgada, afinal todas essas coisas são “usos e costumes do nosso futebol”...
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