segunda-feira, junho 20, 2005

ESTRELAS DE ONTEM E DE HOJE

Na passada Sexta-feira fui chamado a representar a minha freguesia (Achada) num jogo de futsal para um torneio em que esta está a participar na Povoação.
A equipa da Achada como habitualmente foi constituída de recurso e então nada melhor que recorrer a “estrelas” para que as coisas corram menos-mal.
Passo a apresentar a equipa:

Mário – GR sem qualquer tradição no futebol ou no futsal e muito fraco tecnicamente;
Daniel Oliveira – Considerado por todos um dos melhores jogadores da freguesia há 30 anos atrás. Actualmente é jogador/treinador duma equipa no INATEL:
Luís Pirola – Considerado por muitos e pelos amigos um bom jogador há 30 anos atrás. Actualmente inactivo situação que já leva 10 anos.
Dinarte Pirola – Considerado por muitos um bom jogador, dos melhores da sua geração, é jovem e desde sempre jogador de futebol. Actualmente sem competição por a equipa representada por este, ter sido desclassificada na INATEL.
Hélio Correia – Jovem sem tradição no futebol, onde passou pelo futebol mudando-se há dois anos para o futsal. Actualmente treinador duma equipa de futsal no INATEL.
Carlos Policia – Jovem desde sempre ligado ao clube da freguesia, como dirigente, roupeiro, massagista, etc. Actualmente sem actividade pelo clube que representa ter sido desclassificado na INATEL.

O jogo ponha frente a frente Achada e SLB, no qual a Achada perdeu por uns insultuosos 4-12.
Os golos foram maioritariamente sofridos por erros de passe na defensiva, incapacidade do GR e inferioridade numérica a defender.
Ao intervalo 1-7, no balneário discutiu-se muito e as “estrelas” chegam à conclusão que é preciso por a bola nas costas da defesa adversária, eu discordei absolutamente mas fui incumbido da tarefa de ir para as costas da defesa. Assim o fiz, sabem quantas vezes a bola chegou lá jogável? ZERO.

No final do jogo as opiniões dividem-se:

Mário – Os gajos apareciam sempre sozinhos;
Daniel – A culpa foi da falta de garra, jogou-se sem vontade;
Luís – Jogamos com menos dois jogadores, e assim não dá;
Dinarte – Isso assim não dá, os outros jogadores que faltaram deveriam ter vindo;
Carlos – Estávamos a subir muito e na defesa deviam estar os mais novos;
Hélio – Estávamos a tentar jogar futebol 11, não havia esforço e tínhamos muitas “estrelas”;

Dos “não estrelas”, temos Mário com erros fatais na baliza, Hélio que marca dois golos e não cometeu qualquer erro defensivo, pois este não estava a jogar nesta posição e Carlos que pouco tocou na bola, mas só jogou os primeiros minutos.

Dos “estrelas” todos com falhas fatais na defensiva, oferecendo a bola diversas vezes ao adversário quando eram o último jogador. Daniel incansável faz dois golos, incentiva a equipa peca na táctica adoptada e no excesso de confiança que fez com que perdesse a bola em zonas proibidas, Luís entra bem no jogo pecando apenas nas primeiras intervenções que igualmente perdeu a bola em zonas proibidas e Dinarte que levou o jogo inteiro a dizer que os colegas que faltaram estavam a fazer muita falta, pedia para não complicarmos o jogo, enquanto que ele com passes de calcanhar ponha a bola nos pés do adversário, não corria, não recuperava, não se esforçou minimamente.

Sempre defendi a ideia “estrelas só jogam bem em boas equipas” esta ideia saiu reforçada, a equipa não era má mas as “estrelas” nunca são capazes de descer ao nível dos “não estrelas”.

1 Comments:

At 4:01 da tarde, Anonymous Anónimo said...

mas a bola pra ti é quadrada como vens praki falar de futebol ...falas mal de um e de outro mas todos eles foram dar o seu melhor ... tens a mania das grandezas ai tens tens ...

 

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