SEM INTENÇÃO

Relembrando um post que aqui foi publicado pelo SPN em que este referia, e muito bem, a subserviência e pobreza da comunicação social portuguesa, vejo-me na necessidade de adicionar outro adjectivo à nossa comunicação social: TENDENCIOSA!
Até compreendo que o facto de um clube que vende mais jornais e tem mais adeptos (como, orgulhosamente, os benfiquistas dizem…) seja “protegido” pela comunicação social, agora, há situações que excedem os limites. Falo, obviamente, da maneira como foi abordada a entrada do grego Katsouranis ao génio Anderson. É preciso ter-se muita imaginação e ser-se muito ridículo para ilibar o grego de qualquer responsabilidade na lesão de Anderson. Não me venham dizer que com aquela entrada “assassina” (mesmo tocando na bola!?!) o grego, inocente e puro, não sabia que podia causar (como causou!) uma lesão gravíssima ao seu companheiro de profissão. Com este acto o menino Katsouranis desgraçou, muito provavelmente, a época de Anderson, que sozinho tem mais qualidade do que metade do plantel benfiquista… Além disso, como é possível que a BESTA (a classificação mais simpática para o Sr. Baptista…) do árbitro não tenha sequer assinalado falta naquele lance!
Aos mais esquecidos, também quero relembrar que este é o segundo jogador do FCP, nesta época, a ser lesionado por um jogador de outra equipa. Já Quaresma tinha sido agredido por Tixier (da U. Leiria), o que lhe causou uma lesão grave no maxilar, lesão esta que até o obrigou a uma ida à sala de operações…
Deste modo, vou observar, muito atentamente, no caso de algum jogador do FCP ter o “azar” (como a comunicação social diz…) de lesionar um jogador adversário, se não vai aparecer logo um processo sumaríssimo a castigar o jogador portista… processos sumaríssimos esses que já atingiram jogadores do FCP por situações bem menos graves do que lesionar um jogador por 3 meses ou partir o maxilar a outro…

PS: Só o Paulinho Santos é que quando lesionava algum colega, ficava inactivo durante o tempo de recuperação do seu adversário. Mas o Sr. Katsouranis não teve a mínima INTENÇÃO de magoar o seu colega, aliás, aquela entrada foi uma forma do grego cumprimentar educadamente o brasileiro…