segunda-feira, julho 04, 2005

SATA RALLYE DOS AÇORES

No passado fim de semana decorreu a 40º edição do SATA Rallye dos Açores, esta foi como normalmente um excelente exemplo do desporto automóvel, em que infelizmente os pilotos estrangeiros e convidados desistiram todos, no entanto o interesse foi mantido até ao fim entre pilotos nacionais e regionais, terminando com uma excelente vitória de Fernando Peres, em segundo o açoriano Gustavo Louro e em terceiro o também açoriano Horácio Franco.

Este rallye levou milhares de pessoas aos troços para verem as "máquinas" passar, uma assistência civilizada e de certo todos saíram satisfeitos pelo ritmo e espectáculo com que se disputou o rallye.

Uma nota ainda para o acidente que envolveu Ricardo Teodósio na estrada da Ribeira Grande e que infelizmente resultou numa vitima mortal, é o acontecimento a lamentar mas que é preciso disassociar do Rallye, na estrada e fora dos troços de classificação os pilotos e os carros de rallye são apenas condutores e carros sujeitos ao código de estrada como todos nós.

Quanto ao rallye apenas dar os parabéns a todos os intervenientes desde o público até á organização, só com o empenho de todos é possível realizar e manter uma prova deste nível.

PARABÉNS e aguardo ansiosamente pela edição de 2006.

1 Comments:

At 1:52 da tarde, Blogger André Miranda said...

Foi sem dúvida um Rallye fantástico!
Cheio de lembranças boas, menos boas e mesmo más...
Começo pela exelente prestação dos Açoreanos (nos 10 primeiros lugares instalaram-se 5).
Investimento no parque automóvel regional, com últimos modelos de nível mundial.

As menos boas e mesmo más, para mim, devem-se á organização.
Primeiro numa questão de fundo que é o investimento, todos os anos, em estrangeiros (até aqui tudo bem) que simplesmente desistem responsabilizando a viatura ou as condições dos troços(muito mau).
Mais, nota-se um fraco estudo prévio, de acontecimentos possíveis num rallye e consequente resolução. Refiro-me ao cancelamento de 2 segundas passagens, dado o atraso num troço anterior. Isto deve-se á extrema compactação do rallye em 2 dias, com horários onde não pode haver o mínimo deslize.

Por último o infeliz acidente que envolveu Ricardo Teodózio e uma família que seguia no seu carro.
Independentemente de o piloto ser obrigado naquela situação a cumprir o código da estrada; de ainda não se saber se aquele sistema de semáforos é aplicável naquela zona e se respeita a legislação; e das duas versões existentes. Eu acho que num rallye tão compacto cheio de rigorosidades dentro dos troços, sabendo que se trata de um evento com muita afluência de viaturas, devia-se perder mais tempo no planeamento de várias situação, por exemplo escolta dos carros durante a ligação entre troços.
Já na quinta feira o carro de Luis Rego, se não me engano, bateu não muito longe do local da tragédia de sábado.

Eu gosto de rallye fui ver 6 troços na sexta e no sábado e vi várias falhas! Desde o comportamento do público até á falta de organização.

Apostem num projecto a longo prazo!
Se há dinheiro para Soldeberg's e Katajamaki's também se arranjam fundos para apoiar pilotos jovens, fazer campeonatos de nível inferior para captação de novos talentos.
Mais, a falar é que agente se entende, não deixem perder-se mais troços de luxo, já se fala no alcatroamento da Tronqueira (?), juntem os lavradores, o GDC e o governo para discutirem sobre os traçados do rallye e também os direitos da lavoura...
Só com essas duas medidas, o rallye ficava mais competitivo, atractivo e principalmente não ficariamos dependentes dos estrangeiros para dar o suposto espectáculo que esse ano não se viu.

 

Enviar um comentário

<< Home