Fui ao Dragão e vim de lá Campeão!

FOI LINDO!!! SOFRIDO, MAS LINDO!!!

Pois é, eu consegui o (raro) papel que dava direito a sentar-me no bonito Estádio do Dragão e valeu a pena cada euro que ele me custou.

Que experiência fantástica, começada ainda em casa, no momento de vestir a minha camisola azul e branca e o cachecol no pescoço. Prolongou-se na apinhada carruagem do metro do Porto e acentuou-se ao chegar às imediações do estádio. Era só AZUL E BRANCO, não se via outra cor, a festa era grande, mas os nervos estavam lá, e de que maneira!!! O estádio enchia cada vez mais, começavam os primeiros canticos, a famosa onda já rodava nas bancadas e o nervoso miudinho era cada vez maior. Entrada para o aquecimento - a primeira ovação. Nem sabia que cada jogador do Porto tinha o seu próprio cântico, que foi entoado ainda no aquecimento... E nesse momento já é delicioso ver como Quaresma e Andersson bricam com a bola... É hipnotizante.

E lá começou o jogo, olhos no relvado e auricular no ouvido para ouvir em qual dos primeiros cinco minutos o Sporting marcava. Enganei-me, primeiro foi o Derlei, mas logo depois veio o inevitável Liedson. E no Dragão, nada. Que nervos. Até que aparece Quaresma a teleguiar a bola para a cabeça de Adriano, mesmo à minha frente - que explosão de alegria (lá se foi a minha voz...). Tudo bem.

Mais tarde, falta de Quaresma lá no outro lado do campo - golo do Desp. das Aves - como se gela um estádio num segundo... E se noutras alturas critiquei determinadas atitudes da claque dos Super-Dragões aqui tenho de enaltecer o seu apoio. Enquanto o estádio gelava a claque lá puxava, sozinha, pela equipa - nunca se calaram, foi bonito.

Intervalo e eu sentadinho e calado na minha cadeirinha, calado, quieto, a pensar em milhentas coisas que se poderiam passar nos próximos 45 minutos.

E se num segundo o estádio gelou, num segundo também soube explodir, e que explosão - obrigado Lisandro. Depois mais um golo e respirou-se de alivio. Pelo meio ainda vi um petardo na trave de Hélton (correu bem).

E agora o momento da noite - um estádio cheio a puxar das suas forças todas para gritar o nome dessa figura enormérrima - VITOR BAÍA. Impressionante, arrepiante e outros adjectivos que se possam lembrar.

E no final foi festejar ainda no dragão e mais tarde nos Aliados.

Fui ao Dragão e vim de lá Campeão!!!